sábado, 23 de fevereiro de 2008

Aula 2 - Arcadismo

O Arcadismo representa na literatura, uma reação ao estilo Barroco – exageradamente rebuscado, com antíteses e frases tortuosas. Na época ele propunha uma volta aos estilos clássicos, ou seja, Greco-Latino e Renascentistas, considerados fonte de equilíbrio e simplicidade, este movimento também é denominado de Neoclassicismo.

Características do Arcadismo:


Imitação: os Árcades propunham uma volta aos modelos clássicos Renascentistas, porque neles encontravam o ideal de simplicidade e a imaginação equilibrada pela razão, o que seria o freio moderador das emoções e impelindo os excessos. Resultam disso a presença mitológica e a linguagem simples, de vocabulário simples e períodos simples.


Bucolismo: segundo os Árcades, a pureza, a beleza e a espiritualidade residem na natureza. O crescimento das cidades conduz à valorização do campo e do preceito Horaciano (poeta italiano, referência para os autores renascentistas e neoclássicos) do fugere urbem (“fugir da cidade”). Daí a preferência por temas pastoris e pelas cenas da vida campestre.
"Tranquilidade" (fonte: Google)


Inutilia Truncar: (“corta o que é inútil”) era um lema do Aracadismo, pois eles buscavam uma vida simples, bucólica, longe do burburinho urbano.

"Simplicidade" (fonte: google)

Carpe diem: apoveitar o dia, viver o momento presente com grande intensidade.

"Pôr-do-sol" (por: Fernanda Paiva)

A poesia Lírica: No Brasil, o Arcadismo gerou uma grande produção poética, da qual fazem parte uma variada produção lírica, poemas satíricos e poesia épica. A qualidade dos textos é desigual: há momentos de boa poesia ao lado de manifestações medíocres. Vamos analisar um soneto de Cláudio Manuel da Costa:

Leia a posteridade, ó pátrio Rio,

Em meus versos teu nome celebrado;

Porque vejas uma hora despertado

O sono vil do esquecimento frio:

Não Vês nas tuas margens o sombrio;

Fresco assento de um álamo copado;

Não vês ninfa cantar, pastar o gado

Na tarde clara do calmoso estio.

Turvo banhando as pálidas areias

Nas porções do riquíssimo tesouro

O vasto campo da ambição recreias.

Que de seus raios o planeta louro,

Enriquecendo o influxo em tuas veias,

Quanto em chamas fecunda, brota em ouro.

4 comentários:

kethaca disse...

Olá meninas!!!

nossa q linda a foto do carpe diem!
de mais, ainda mais qdo é a gnt q ve msm neh!
q sorteee

atee maiss
beeeijos!

van! disse...

putzzz, tá baumm heimm!
ahuiahiah!
brincaderaa mininasss!
ta show o blog d vc's..
to passanu mais akeee pra dxaa o meu blog tb..

Bezoss!

Geruza Zelnys disse...

Ferrrrrrrrrrr
q foto mais lindaaaaaaaaaaaa
arrasou... não deixou sobrar nada para as outras...
parabens queridasssssssss

Geruza Zelnys disse...

a foto dialoga muito bem com o poema!